Força bruta de anis e amêndoas doces,
suspiros profundos de coração aberto
deixando escorrer a seiva agridoce.
Os pensamentos outros braços
membros musculados e descontrolados,
ah como odeio que me apertem o pescoço.
Pressagio a desgraça e a ruína.
Ato as mãos aos pés
e penduro-me no espeto da censura e da loucura.
- “Bem passado se faz favor. Obrigado!”
Dá-me cabo da tesão se fazes favor.
Agradece-me a frigidez e o pequeno-almoço,
sai pela porta de frente
e limpa os pés no tapete da vizinha.
Lá já não moro eu.
Setembro 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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