No centro deste enxame
o colapso fogoso,
estou em fogo por dentro
eu ela ele, sei lá.
Em cada passa que dou
neste cigarro provocador
penso em ti,
e na tua ausência descorada.
Procurei, chamei por ti
mas não voltaste.
Neste quarto
só resta a tua memória,
a tua voz arrepiante
e algum do nosso amor
por ti usado e abandonado.
Em mim permanece.
Na inconstante identidade
deste sentimento sem género
hoje homem, amanhã mulher
por dentro um, por fora outro
no equilíbrio dos dois
descanso e medito finalmente.
2007
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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