sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Nada

Vagieo por entre escombros de luxuria
rodeado de banalidades, tudo.
Sacrificio feliz
com tudo, e nada, o vazio
a anulação do ser, do perfeito.

Maresia de cimento, empregna-me as narinas
até ao cérebro vai corroendo,
em conjunto com o fedôr de corpos nus de felicidade.
falta de ser.

Deles nada vem
somente o demente fedor, marezia e luxuria,
o vazio, o nada.

Simples matéria mal composta,
bem como de nada tem, anula-se.
Consome-se, consome-me
...





2002

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