sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cheiro

Sai-o da sala e encontro-a
- cheiras a sexo!: diz
- não, cheiro a homem.
Aquele cheiro a suor, esperma e nicotina,
Fósforo incandescente saído da tumba
Corpo putrefacto.
É das noites de insónia
Do corpo acelerado por uma velocidade maquinal.
Apodera-se, entranha-se devagar
Consome rápido.
É este o meu cheiro
Não é sexo Teresa, não é.

Mas em breve esse será o meu cheiro
Desfilarei pela rua radiante
Com o meu novo perfume
O do corpo vivido, de deleite.

Desta vez o rei não vai nu Teresa!








Algures em Junho do 2008

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