sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Espinhos

No triste empalidecer do dia
procuro a tua alma perdida
sufocada pela sua névoa.

Nas tuas veias correm espinhos
que te doem e magoam.
És um ser quase insensivel
sem amor pelos outros
provucando-lhes o que sentes nas tuas entranhas.

Procura incessante esta, é minha e agonizante,
sei que um dia ir-me-ei fartar
desta inesgotavel luta comigo, por ti!

O teu corpo sem vida,
é com ele que me deparo constantemente,
“morto” já pouco deixas transparecer
de ti mesmo, escondes-te de tudo.

És a mina fobia presente,
a minha dor e sofrimento.
Porque quererei eu amar-te assim?
Dá-me a razão de tal vontade!
Explica-me , para que te espere
e te continue a procurar.




2003

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