Jejuavas de mim por dentro
esgotando o pouco que restava no teu interior
e agarraste-te à fonte de energia mais à mão.
Deixas-me em total jejum também,
estou de ressaca de ti
ansiando por alguém que me mate a fome
de te comer e matar,
amar e te colher os frutos.
Fazes-te de uma armação de ferro,
que na realidade é de papel,
aguardando as chuvas de inverno
que rápido a destroem
deixando-te em papa de lama e papel podre.
2004
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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