Espero que me visites em sonhos
e nos bolsos tragas os ventos secos de este.
Enche-me a boca de areia e terra
trazidas de longe, das tuas viagens remotas.
Quando espreitares na minha janela, bate!
Acorda-me dos sonhos embriagados de Verão,
podes entrar e deitar-te ao meu lado
para que te afague o cabelo e a barba
te beije e abrace lentamente.
As pragas já se foram e os corvos também
com as mãos lavrei a terra,
continua vazia..
Visito-te em sonhos
observo-te enquanto dormes.
Não te bato à janela,
pouco trago nos bolsos para te dar
e o que trago desfaz-se pelo caminho.
Agosto 2011
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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