Aqui deste lado tenho-te presente
no desejo latente de te reconfortar.
Adormeço nesta desconfortante posição
com a cabeça assente na impotência.
Escrevo-te do meu lado mais pesado,
onde o coração mirrou, quase não bate,
o seu eco sofoca-me, entope-me até á garganta.
O ar parece não caber nos pulmões.
Estou desconcertado,
reflito sobre a condição humana, o efémero.
Penso em ti...
28-08-2011
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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