Agora caças furtivamente
num jogo de paciência e solidão desgastante.
Esperas as presas com movimentos desajeitados,
malditos animais estes
de olhar cortante e sedento.
Quem te caça são eles, hábeis e matreiros
enquanto tu brincas ao faz-de-conta,
esquece-te do que aprendeste
neste jogo de pouco te servem esses ensinamentos.
Com as tuas armas vulneráveis
e as tuas vestes camufladas
e todos os apetrechos que julgas indispensáveis,
neste real matadouro
nem a um dia sobrevives.
Procura antes caça miúda
daquela que possas carregar nos teus ombros
com a força das tuas próprias pernas.
Aceita a tua condição de falso caçador
e move-te na ligeireza da tua própria pequenez.
09-12-2011
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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